sexta-feira, 17 de junho de 2016

Complexo de Golgi


O que é Complexo de Golgi? 

     O Complexo de Golgi é a parte diferenciada do sistema de membranas no interior celular, que se encontra tanto nas células animais quanto nas células vegetais. Esta organela celular se localiza entre o retículo endoplasmático (RE) e a membrana plasmática.


Localização e composição do complexo de golgi

O complexo de Golgi situa-se próximo do núcleo celular e é formado por unidades, os dictiossomas, que estão ligados entre si. Cada dictiossoma é composto por um conjunto de sacos ou cisternas discóides e aplanadas, cercadas de vesículas secretoras de diversos tamanhos. Cada dictiossoma agrupa, em média, seis cisternas, entretanto, em alguns casos, esta quantidade pode atingir cinco vezes mais. O número de dictiossomas pode variar desde  poucas unidades até algumas centenas, isto ocorrerá de acordo com a função realizada pelas células eucariotas.

           
  O complexo golgiense apresenta-se bastante polarizado com dois pólos conhecidos como cis (superfície convexa) e trans (superfície côncava);
A face cis corresponde à face de formação, e a trans é de maturação. Entre essas faces encontram-se as cisternas medianas, que são também chamadas de mediais.





         A função mais importante do Complexo de Golgi é a secreção das proteínas produzidas no retículo endoplasmático rugoso. Durante este processo, as membranas das vesículas se juntam com a membrana plasmática de tal maneira, que esta se regenera.




Referências:
Toda Biologia. Complexo de Golgi. Disponível em <http://www.todabiologia.com/dicionario/complexo_golgi.htm> Acesso em: 17. jun. 2016.














terça-feira, 14 de junho de 2016

Lesões Celulares



LESÃO CELULAR REVERSÍVEL 

Na patologia clássica, as alterações morfológicas resultantes de lesão não letal às células são chamadas de degenerações ou simplesmente designadas lesões reversíveis. Dois padrões podem ser reconhecidos ao microscópio óptico: a tumefação celular e a metamorfose ou degeneração gordurosa .
A tumefação celular é a primeira manifestação de quase todas as formas de lesão às células. É uma alteração morfológica difícil de avaliar ao microscópio óptico. Ela pode ser mais aparente quando observamos o órgão inteiro. Quando esta patologia afeta todas as células de um órgão , causa alguma palidez, aumento do turgor e aumento do peso do órgão lesado.
Se a água continua a se acumular dentro das células, surgem pequenos vacúolos claros dentro do citoplasma. Este padrão de lesão não letal é às vezes chamado de "alteração hidrópica" ou "degeneração vacuolar". O crescimento das células é reversível.
As células dos túbulos renais constituem um bom exemplo de degeneração vacuolar visível microscopicamente.
Os termos esteatose ou metamorfose gordurosa descrevem acúmulos de triglicerídeos dentro de células parenquimatosas. A metamorfose gordurosa é frequentemente vista no fígado, uma vez que este é o principal órgão envolvido no metabolismo de gorduras, podendo também ocorrer no coração, músculos e rins. As causas da esteatose incluem as toxinas , subnutrição proteica , obesidade e abnóxia.

    Figura 1. Lesão Celular Reversível


       Figura 2. Lesão Celular Reversível 

LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL

Necrose: A necrose, uma das expressões morfológicas da morte celular (sendo a segunda a apoptose), refere-se a um espectro de alterações morfológicas que se seguem à morte celular em um tecido vivo , resultante em grande parte, da ação degradativa progressiva de enzimas sobre a célula letalmente lesada.
As alterações nucleares aparecem sob a forma de um dentre três padrões:
A basofilia da cromatina pode diminuir (cariólise), uma alteração que supostamente se reflete na atividade da DNAse.
Um segundo padrão é a (picnose), caracterizada pela retração nuclear e aumento da basofilia. Aqui o DNA aparentemente se condensa em uma massa sólida, basofílica.
No terceiro padrão, conhecido como (cariorrexe), o núcleo picnótico ou parcialmente picnótico sofre fragmentação. Com o tempo (um dia ou dois), o núcleo na célula necrótica desaparece totalmente.

Uma vez que as células necróticas tenham sofrido as primeiras alterações já descritas aqui, a massa das células necróticas pode ter vários padrões morfológicos:
  • necrose coagulativa : a necrose coagulativa implica na conservação do contorno básico da célula coagulada por pelo menos alguns dias. O processo de necrose coagulativa é característico da morte hipóxica das células em todos os tecidos, exceto o cérebro. O infarto do miocárdio é um exemplo importante, caracterizado por células coaguladas, anucleadas.
  • necrose liquefativa : a necrose liquefativa , resultante da autólise ou heterólise, é principalmente característica de infecções bacterianas focais , pois a presença de bactérias constitui poderoso estímulo para o acúmulo de leucócitos . Por motivos obscuros, a morte hipóxica das células dentro do sistema nervoso central geralmente evoca uma necrose liquefativa.
  • necrose caseosa : a necrose caseosa , uma forma distinta de necrose de coagulação, é mais freqüentemente encontrada em focos de infecção tuberculosa. O termo "caseosa" é derivado do aspecto macroscópico (branco similar a queijo) da área de necrose.
  • necrose gordurosa (esteatonecrose) : a necrose gordurosa enzimática , que na realidade não indica um padrão específico de necrose. Este termo é descritivo de áreas focais de destruição de gordura resultante de liberação anormal de lipases pancreáticas ativadas na substância do pâncreas e cavidade peritoneal. Isto ocorre na emergência abdominal conhecida como "necrose pancreática aguda".
Apoptose: uma outra forma de morte celular, hoje bastante estudada é a apoptose que é melhor compreendida como morte celular programada . Este processo ocorre em várias situações fisiológicas (como o colapso endometrial durante a menstruação, a destruição programada das células durante a embriogênese, a deleção de células nas criptas intestinais) e também ocorre em células tumorais. É um importante objeto de estudo na área de proliferação celular.
   
FIGURA 3. LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL

     

FIGURA 4. LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL





Vídeo explicativo sobre lesão celular reversível e irreversível


REFERÊNCIAS:


UOL HOST. Lesão e Morte Celular. Disponível em: <http: //www. haroldogarcia. xpg. com.br/lesao.htm>. Acesso em: 14.mai.2016.

YOU TUBE. Lesão irreversível e reversível - microscopia das necroses de coagulação e caseosa. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=4YodLwFwB50> . Acesso em: 14.mai.2016.