O Complexo de Golgi é a parte diferenciada do sistema
de membranas no interior celular, que se encontra tanto nas células animais
quanto nas células vegetais. Esta organela celular se localiza entre o retículo
endoplasmático (RE) e a membrana plasmática.
Localização e composição do
complexo de golgi
O complexo de Golgi situa-se próximo do núcleo celular
e é formado por unidades, os dictiossomas, que estão ligados entre si. Cada
dictiossoma é composto por um conjunto de sacos ou cisternas discóides e aplanadas,
cercadas de vesículas secretoras de diversos tamanhos. Cada dictiossoma agrupa,
em média, seis cisternas, entretanto, em alguns casos, esta quantidade pode
atingir cinco vezes mais. O número de dictiossomas pode variar desde
poucas unidades até algumas centenas, isto ocorrerá de acordo com a
função realizada pelas células eucariotas.
O
complexogolgienseapresenta-se bastante polarizado com
doispólosconhecidoscomocis (superfície
convexa) e trans (superfície côncava);
Afaceciscorresponde à face de formação, e atransé de maturação.
Entre essas faces encontram-se as cisternas medianas, que são também chamadas
de mediais.
A função mais importante do Complexo de Golgi é a
secreção das proteínas produzidas no retículo endoplasmático rugoso. Durante
este processo, as membranas das vesículas se juntam com a membrana plasmática
de tal maneira, que esta se regenera.
Referências: Toda Biologia. Complexo de Golgi. Disponível em <http://www.todabiologia.com/dicionario/complexo_golgi.htm> Acesso em: 17. jun. 2016.
Na patologia clássica, as alterações morfológicas
resultantes de lesão não letal às células são chamadas de degenerações ou
simplesmente designadas lesões reversíveis. Dois padrões podem ser
reconhecidos ao microscópio óptico: a tumefação celulare a metamorfose
ou degeneração gordurosa .
A tumefação celular é a primeira manifestação de
quase todas as formas de lesão às células. É uma alteração morfológica difícil
de avaliar ao microscópio óptico. Ela pode ser mais aparente quando observamos
o órgão inteiro. Quando esta patologia afeta todas as células de um órgão ,
causa alguma palidez, aumento do turgor e aumento do peso do órgão lesado.
Se a água continua a se acumular dentro das células,
surgem pequenos vacúolos claros dentro do citoplasma. Este padrão de lesão não
letal é às vezes chamado de "alteração hidrópica" ou
"degeneração vacuolar". O crescimento das células é reversível.
As células dos túbulos renais constituem um bom
exemplo de degeneração vacuolar visível microscopicamente.
Os termos esteatose ou metamorfose gordurosa
descrevem acúmulos de triglicerídeos dentro de células parenquimatosas. A
metamorfose gordurosa é frequentemente vista no fígado, uma vez que este é o
principal órgão envolvido no metabolismo de gorduras, podendo também ocorrer no
coração, músculos e rins. As causas da esteatose incluem as toxinas ,
subnutrição proteica , obesidade e abnóxia.
Figura 1. Lesão Celular
Reversível
Figura 2. Lesão Celular
Reversível
LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL
Necrose: A
necrose, uma das expressões morfológicas da morte celular (sendo a segunda a
apoptose), refere-se a um espectro de alterações morfológicas que se seguem à
morte celular em um tecido vivo , resultante em grande parte, da ação degradativa
progressiva de enzimas sobre a célula letalmente lesada.
As alterações nucleares
aparecem sob a forma de um dentre três padrões:
A basofilia da cromatina
pode diminuir (cariólise), uma alteração que supostamente se reflete na
atividade da DNAse.
Um segundo padrão é a
(picnose), caracterizada pela retração nuclear e aumento da basofilia. Aqui o
DNA aparentemente se condensa em uma massa sólida, basofílica.
No terceiro padrão,
conhecido como (cariorrexe), o núcleo picnótico ou parcialmente picnótico sofre
fragmentação. Com o tempo (um dia ou dois), o núcleo na célula necrótica
desaparece totalmente.
Uma vez que as células
necróticas tenham sofrido as primeiras alterações já descritas aqui, a massa
das células necróticas pode ter vários padrões morfológicos:
necrose coagulativa :
a necrose coagulativa implica na conservação do contorno básico da célula
coagulada por pelo menos alguns dias. O processo de necrose coagulativa é
característico da morte hipóxica das células em todos os tecidos, exceto o
cérebro. O infarto do miocárdio é um exemplo importante, caracterizado por
células coaguladas, anucleadas.
necrose liquefativa :
a necrose liquefativa , resultante da autólise ou heterólise, é
principalmente característica de infecções bacterianas focais , pois a
presença de bactérias constitui poderoso estímulo para o acúmulo de leucócitos
. Por motivos obscuros, a morte hipóxica das células dentro do sistema
nervoso central geralmente evoca uma necrose liquefativa.
necrose caseosa :
a necrose caseosa , uma forma distinta de necrose de coagulação, é mais
freqüentemente encontrada em focos de infecção tuberculosa. O termo
"caseosa" é derivado do aspecto macroscópico (branco similar a
queijo) da área de necrose.
necrose gordurosa (esteatonecrose) : a necrose gordurosa enzimática , que na realidade não
indica um padrão específico de necrose. Este termo é descritivo de áreas
focais de destruição de gordura resultante de liberação anormal de lipases
pancreáticas ativadas na substância do pâncreas e cavidade peritoneal.
Isto ocorre na emergência abdominal conhecida como "necrose
pancreática aguda".
Apoptose: uma
outra forma de morte celular, hoje bastante estudada é a apoptose que é melhor
compreendida como morte celular programada . Este processo ocorre
em várias situações fisiológicas (como o colapso endometrial durante a
menstruação, a destruição programada das células durante a embriogênese, a
deleção de células nas criptas intestinais) e também ocorre em células tumorais.
É um importante objeto de estudo na área de proliferação celular.
FIGURA 3. LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL
FIGURA 4. LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL
Vídeo explicativo sobre lesão celular reversível e irreversível
REFERÊNCIAS:
UOL
HOST. Lesão e Morte Celular.
Disponível em: <http: //www. haroldogarcia. xpg. com.br/lesao.htm>. Acesso
em: 14.mai.2016.
YOU
TUBE. Lesão irreversível e reversível - microscopia das necroses de
coagulação e caseosa. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=4YodLwFwB50>
. Acesso em: 14.mai.2016.